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Depressão: considerações sobre diagnóstico e o senso comum


Sabe aquele dia em que você acorda de mau humor, sem vontade de fazer nada, nem mesmo as coisas que você gosta muito de fazer, querendo ficar na cama, com vontade de chorar e desanimado, triste, sem vontade de sair de casa? Não sabe? Sabe? Quem nunca...

Todos esses sinais ou sintomas podem ser observados numa pessoa considerada deprimida (de acordo com o DSM - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) e também pessoas não deprimidas, ou seja, muitas vezes nos sentimos como  acima descrito e não estamos necessariamente com Depressão.

Então, o diagnóstico de depressão é dado quanto a frequência dos comportamentos de mau humor, falta de vontade de fazer nada, nem mesmo as coisas que você gosta muito de fazer, ficar na cama,  choro e desanimo, tristeza, não sair de casa em relação ao seu repertório de comportamentos total. Explicando melhor, se o indivíduo age da maneira acima descrita no primeiro parágrafo desse texto por mais de duas semanas, ele já deve ser observado com atenção à um possível diagnóstico de depressão.

O que fazer nesses casos? Procurar ajuda profissional rapidamente: psicoterapia e algumas vezes intervenções medicamentosas com psiquiatra também. 

Para a análise do comportamento, a depressão está relacionada a uma redução generalizada no repertório do indivíduo e, com isso, a escassez de consequências do ambiente. Se a pessoa não sai de casa, não tem interação com outras pessoas e/ou ambiente, diminuindo muito suas possibilidades de se relacionar e desenvolver novos repertórios comportamentais.

Por isso, a psicoterapia é indicada para que junto ao terapeuta, o indivíduo possa identificar e compreender o comportamento, propondo intervenções que possam levar a algumas mudanças e novas formas de ser relacionar em seu ambiente.

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